Promtora de Justiça Drº Edna Sara Cerqueira que esteve presente em Valença nesta sexta-feira(30/07/2010) ministrando Palestra sobre a prevenção e combate contra o Bulliyng nas escolas, prevenção e combate a evasão escolar para a formação de conselheiros tutelares, AGENTES DE PROTEÇÃO AO MENOR para a atuação mais integrada no cambate a este problema.
"De nada adianta salvarmos as vidas de crianças e adolescentes se não sabemos tratá-las como tal, se não sabemos educá-las, se nós, adultos, continuamos olhando para uma criança como se fossem “pequenos adultos” ou “coisas inferiores”. RUDÁ RICCI
sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Testemunhas serão ouvidas hoje sobre morte do juiz Pitágoras
Carlos Alessandro Pitágoras
Dua s testemunhas do inquérito que apura a morte do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, 38 anos, ocorrida noúltimo dia 10, serão ouvidas hoje à tarde, no prédio-sede da Polícia Civil, na Piedade. Os depoimentos serão acompanhados por representantes da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab). Ribeiro foi morto com dois tiros pelo policial militar Daniel Santos Soares nas proximidades do shopping Iguatemi. A polícia investiga a circunstância em que o crime foi cometido. A alegação do PM, através de depoimento, é de legítima defesa. (Correio)
domingo, 18 de julho de 2010
Abaixo-Assinado (#6578): CRIAÇÃO DE EMENDA CONSTITUCIONAL PARA OS AGENTES DE PROTEÇÃO A INFÂNCIA E A JUVENTUDE.:
Destinatário: CONGRESSO NACIONAL - BRASÍLIA / DF
Os Agentes de Proteção a Infância, merecem o respeito da Sociedade, pois são agentes Públicos que agem por civismo, colocando a causa menorísta acima dos seus próprios interesses. Contamos que os legisladores atentem para esse seguimento.
A aprovação desta Emenda Constitucional é um Marco para a Evolução dos Diretos da Criança e do Adolescente, pois a criança bem protegida crescerá e se tornará um cidadão de bem, de honra e respeitadora das Leis, fazendo assim deste nosso Brasil um País de Cidadãos
Contamos com a sensibilidade das autoridades responsáveis deste país para esse importante pleito.
Desde já agradecemos.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Testemunha faz revelações sobre morte do juiz
No último sábado, pedestres, motoristas e pessoas que trabalham na área do Iguatemi testemunharam o assassinato do juiz Carlos Alessandro Pitágoras, da comarca de Valença, morto com dois tiros efetuados pelo soldado da Polícia Militar, Daniel dos Santos Soares. Mas, após o crime, testemunhas se reservam ao silêncio e a polícia tem dificuldades no encaminhamento do inquérito.
Porém, uma testemunha que temendo represálias preferiu o anonimato, e que inclusive, se mostra relutante em procurar a polícia para contar o que viu, resolveu falar com exclusividade à Tribuna. O trabalhador estava a poucos metros do local do crime e até hoje, se diz chocado com a cena que presenciou.
Já era noite de sábado e o movimento em frente ao shopping era intenso, inclusive com pontos de retenção no trânsito. A testemunha relata que dois veículos entraram juntos em uma curva, o Kia Sephia, cor preta, placa JNU 9928, pertencente ao soldado e o Honda Civic, cor prata, placa JSW 5532, conduzido pelo magistrado. Em seguida, o PM, que estava com os vidros do carro fechados, teve que reduzir a velocidade, por conta do engarrafamento.
A testemunha conta que o juiz parou o carro ao lado do meio fio, desceu do veículo, deixando a porta aberta, e seguiu em direção ao carro do policial, que estava a alguns metros de distância.
“Até este momento, ninguém sabia que era um policial que estava dirigindo, nem que o homem que desceu do carro, com uma arma na mão, apontada para baixo, era uma autoridade”, contou. De acordo com relatos do trabalhador, em alguns segundos, o soldado percebeu que o motorista do Honda Civic estava vindo em sua direção andando. O PM, então, abriu a porta do carro, andou até o lado do carona e de imediato, disparou dois tiros seguidos contra o homem, que caiu na pista.
Neste momento, quando saiu do carro, o policial fardado, foi ao encontro da vítima e a puxou para cima da calçada. Como conta a testemunha, o juiz ainda estava vivo e agonizava. “Estou morrendo. Vou morrer”, teria dito o magistrado ao acusado de atirar contra ele, que teria informado já ter chamado o socorro do Samu. Na calçada, ao lado do policial, o juiz teria se debatido ainda por alguns minutos e ali mesmo, em frente a populares, deu o último suspiro.
FAMILIARES DO JUIZ SE DESESPERAM
“O Samu chegou 20 minutos depois dos tiros. O policial a todo tempo olhava em direção ao carro da vítima e dizia estar preocupado que alguém roubasse o veículo, que estava com a porta aberta. Mas em nenhum momento, alguém desconfiou que a vítima era um juiz”, relatou a testemunha.
Alguns policiais chegaram ao local, estes que teriam sido acionados pelo próprio PM Daniel dos Santos. Eles teriam orientado o soldado a retirar o distintivo que o identificava na farda. A testemunha conta que os policiais fizeram com que populares que filmavam o local do crime com celulares, apagassem as imagens.
“Eu achava que o policial militar tinha matado um policial civil, porque os dois estavam armados”, contou, porém, após constatada a morte, e checada a documentação, o juiz foi identificado. Ainda com a vítima no solo, familiares chegaram ao local, desesperados. Uma mulher teria lançado os sapatos na pista e corrido gritando: “é meu irmão”. Um rapaz da família também chegou ao local e se deparou com a trágica cena.
Apesar de frequentar a área, a testemunha reluta em procurar a polícia para contar sua versão e diz estar traumatizada. Ela afirma conhecer o acusado de vista, já que atua na região e que ele seria um policial de boa conduta.
A testemunha questiona uma versão divulgada, de que o policial teria dado voz de prisão ao juiz e, em seguida, atirado. Segundo o trabalhador, o PM teria atirado duas vezes contra o motorista que vinha em sua direção, armado, porém com o revólver apontado para baixo.
Informações da Tribuna
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Nota dos Agentes de Proteção ao Menor da Comarca de Valença-Ba sobre a morte do Dr. Carlos Alessandro
Infelizmente é triste nos depararmos com uma noticia e um momento tão trágico como este, em que a insensatez de algumas pessoas invade nossas vidas nos deixando perplexos e atemorizados diante de tanta violência, e devido a essa falta de sensatez que um crime hediondo e cruel nos levou para sempre o querido e saudoso Juiz Drº CARLOS ALESSANDRO PITAGORAS RIBEIRO, homem sensato e coerente em toda a sua maneira de viver. Não importa a classe social a que homem pertence,é uma vida a qual o CRIADOR SUPREMO deu e só ELE é quem tem o direito de tirá-la, mas o homem em si acha-se no direito de impedir os sonhos e projetos de um jovem Juiz de 38 anos de idade, e mais uma vida se vai.
O mundo precisa de PAZ e só a encontramos em JESUS e se não buscarmos agora e com urgência o mundo ficará ainda pior e vidas humanas continuarão sendo tiradas tragicamente simplesmente “por nada”. Está faltando o principal nestas vidas, “O AMOR”, o amor ao próximo, a falta da oração do PAI NOSSO e de nos colocarmos no lugar do outro. Estamos consternados com o violento assassinato de Drº Carlos Alessandro que de forma estúpida e banal foi tirado do convívio familiar, dos amigos e colegas, do seio da sociedade em si. Vivia na esperança de um dia aposentar-se com o sentimento de dever cumprido, desejo que não foi alcançado.
Não dá para julgarmos, Drº ALESSANDRO, o seu assassinato mais Deus é justo e acima de tudo JUSTIÇA, e dela ninguém escapará impune.
ADEUS, NUNCA LHE ESQUECEREMOS.
Fica a eterna saudade, esses são os sentimentos de todos os AGENTES DE PROTEÇÃO AO MENOR DA COMARCA DE VALENÇA-BA.
12/07/10
O mundo precisa de PAZ e só a encontramos em JESUS e se não buscarmos agora e com urgência o mundo ficará ainda pior e vidas humanas continuarão sendo tiradas tragicamente simplesmente “por nada”. Está faltando o principal nestas vidas, “O AMOR”, o amor ao próximo, a falta da oração do PAI NOSSO e de nos colocarmos no lugar do outro. Estamos consternados com o violento assassinato de Drº Carlos Alessandro que de forma estúpida e banal foi tirado do convívio familiar, dos amigos e colegas, do seio da sociedade em si. Vivia na esperança de um dia aposentar-se com o sentimento de dever cumprido, desejo que não foi alcançado.
Não dá para julgarmos, Drº ALESSANDRO, o seu assassinato mais Deus é justo e acima de tudo JUSTIÇA, e dela ninguém escapará impune.
ADEUS, NUNCA LHE ESQUECEREMOS.
Fica a eterna saudade, esses são os sentimentos de todos os AGENTES DE PROTEÇÃO AO MENOR DA COMARCA DE VALENÇA-BA.
12/07/10
FOTO 01: Juiz Carlos Alessandro (centro - de paletó)na Câmara de Vereadores de Valença durante discussão sobre Estatuto da Criança e Adolescente.
O corpo do juiz Carlos Alessandro Pitágoras Ribeiro, 38 anos, substituto da Comarca de Camamu, assassinado neste sábado, 10, à queima-roupa por um policial militar em serviço, foi enterrado por volta das 17h40 deste domingo, 11, no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, Salvador.
Familiares, amigos e colegas de trabalho deram o último adeus ao magistrado e reafirmaram que, além de ser uma pessoa calma e tranquila, não acreditam na versão contada pelo policial.
De Valença, vários amigos foram prestar solidariedade aos familiares do amigo, que residia no município e exerceu a atividade de juiz da Infância e Juventude, tendo conquistado a simpatia e confiança da sociedade valenciana. Entre os presentes ao sepultamento, compareceu o advogado Pedro Geraldo, presidente da OAB/Valença. Colegas de trabalho, além de advogados ainda não acreditavam no triste episódio. A Prefeita de Camamu, Ioná Queiroz, também presente no sepultamento, emitiu nota pública lamentando a tragédia e decretou loto oficial de três dias, inclusive com Ponto Facultativo nesta segunda-feira (12) nas repartições públicas.
Familiares, amigos e colegas de trabalho deram o último adeus ao magistrado e reafirmaram que, além de ser uma pessoa calma e tranquila, não acreditam na versão contada pelo policial.
De Valença, vários amigos foram prestar solidariedade aos familiares do amigo, que residia no município e exerceu a atividade de juiz da Infância e Juventude, tendo conquistado a simpatia e confiança da sociedade valenciana. Entre os presentes ao sepultamento, compareceu o advogado Pedro Geraldo, presidente da OAB/Valença. Colegas de trabalho, além de advogados ainda não acreditavam no triste episódio. A Prefeita de Camamu, Ioná Queiroz, também presente no sepultamento, emitiu nota pública lamentando a tragédia e decretou loto oficial de três dias, inclusive com Ponto Facultativo nesta segunda-feira (12) nas repartições públicas.
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