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terça-feira, 6 de março de 2012

Superação

Reinserção social

Família em situação feliz
A familía é a principal aliada no processo de tratamento e de reinserção social da pessoa que apresenta dependência Crédito da imagem: Shutterstock
A presença da família é importante durante todo o processo de tratamento da pessoa que apresenta dependência e fundamental também na etapa da reinserção social do ex-usuário de crack. Após o término da fase intensiva de tratamento e com o retorno ao meio familiar, o restabelecimento das relações sociais positivas está diretamente relacionado à manutenção das transformações.
Segundo Fátima Sudbrack, psicóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB), um dos primeiros passos para o processo de reinserção social é evitar o isolamento do usuário. “É uma ilusão achar que só a internação vai resolver o problema. Na verdade, a desintoxicação é só uma parte do tratamento, pois o mais importante é a reinserção social. É importante que o dependente saiba com quem pode contar”, explica.
É fundamental que a família reconheça que ele está em um processo de recuperação de dependência, compreenda suas dificuldades e ofereça apoio para que ele possa reconstruir sua vida social. “Durante o tratamento os familiares e amigos podem e devem apoiar o dependente, se possível com ajuda profissional. O principal risco para um ex-usuário é se sentir sozinho, desvalorizado e sem a confiança das pessoas próximas”, diz Fátima.
A capacidade de acolher e compreender, estabelecer regras claras de convivência familiar, a demonstração de um interesse real em ajudar e de compromisso com a recuperação, além do respeito às diferenças e da manutenção de um ambiente de apoio, carinho e atenção, são atitudes que contribuem para melhorar a qualidade de vida do ex-usuário e ajudam na prevenção de recaídas. “De forma geral, no início é preciso exercer um controle maior sobre as atividades do indivíduo, manter uma rotina mais rigorosa, com acompanhamento. É preciso oferecer toda a ajuda possível, manter uma proximidade maior. O que faltou antes vai ter que ser fortalecido neste momento”, afirma o médico Mauro Soibelman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É o chamado manejo firme e amigável, expressão usada por psiquiatras especializados no tratamento de dependentes químicos. “Não significa ser autoritário e bruto, apenas firme no propósito de manter o usuário longe do crack”, completa o especialista.
De acordo com Raquel Barros, psicóloga da ONG Lua Nova, é preciso dar espaço para a pessoa recomeçar. “Não se trata de fazer de conta que nada está acontecendo, mas de não focar a pessoa só nisso”, ressalta. A procura por um trabalho e a volta aos estudos deve ser incentivada. “É fundamental ocupar o tempo em que o dependente fumava crack com atividades saudáveis, seja com estudos, trabalho, esportes ou caminhadas”, diz Mauro Soibelman.

Hábitos sociais

Situações de convívio social fora do ambiente familiar tendem a ser desafiadoras para o ex-usuário de crack. Para a psicóloga Fátima Sudbrack, não é recomendado que a pessoa volte a freqüentar casas noturnas, bares ou mantenha contato com amigos que fazem uso de drogas. “Não podemos pedir que a pessoa abandone tudo o que fazia, mas é bem difícil retornar a esses lugares e não voltar a consumir a droga”, diz.
O uso de drogas lícitas, mesmo de forma moderada, não é recomendado pela maioria dos especialistas. “O cigarro é mais tolerável, apesar de controverso. Mas o álcool é um grande problema. Mesmo em baixas doses, a bebida alcoólica afrouxa as defesas do usuário e se torna um facilitador para recaídas”, explica Soibelman. Para a psicóloga Fátima Sudbrack, o dependente tende a compensar a ausência do crack com outra droga mais acessível. “Fazendo o uso de álcool e outras drogas ele não vai se recuperar, mas apenas buscar satisfação em outro produto”, diz.

Menino de 11 anos é encontrado morto com corpo parcialmente queimado

Familiares informaram que o garoto saiu de casa no último domingo (4) e não retornou mais. O corpo será encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica para ser necropsiado.
06/03/2012 08:53
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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Andréa Trindade

O corpo do garoto Fabrício Alves da Cruz, de 11 anos, foi encontrado por populares na manhã desta terça-feira (6), na localidade de Portelinha, no bairro Jussara, em Feira de Santana.

O corpo estava parcialmente queimado e dentro de um saco preto de plástico. No pescoço, havia uma corda amarrada.
Familiares informaram que o garoto saiu de casa no último domingo (4) e não retornou mais. Fabrício morava na rua Cascalheiras, no mesmo bairro onde foi encontrado morto.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade

 
Informações do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade.

FILHA DESAPARECIDA DE VEREADO FOI ENCONTRADA MORTA

P

A garota de 8 anos, filha de um vereador da cidade de Lapão, foi achada morta nesta segunda . Segundo informações do prefeito do município, Hermenilson Carvalho, primo da vítima, a criança estava em um saco plástico e foi jogada dentro da cisterna da casa da vizinha, onde morava sua amiga.
De acordo com a família da menina, ela saiu da escola onde estudava, no povoado de Rodagem, e foi para a casa da vizinha. Desde então, ela não foi mais vista. A polícia informou que a vizinha está detida desde domingo , porque ela foi a última pessoa a estar com a criança. De acordo com o prefeito, a mulher dava apoio moral para a família durante as buscas e não tinha confessado a autoria do crime até o final da tarde desta segunda-feira. O delegado responsável pelo caso está no local da morte. O prefeito de Laje afirmou ainda que durante a investigação do caso, a polícia constatou que a amiga da vítima não é filha da mulher detida, conforme ela afirmava. A polícia teria dito, segundo Hermenilson, que a certidão de nascimento da garota é falsa. A garota morta era a filha caçula do casal, que tem mais dois filhos adolescentes, sendo um garoto de 15 anos e outra jovem de 18 anos.(G1)

Esportes

Publicado em 05 de Março de 2012, às 19h24min

Ex-jogador do Corinthians é preso suspeito de abusar de menina

Destaque na Copinha e decepção no Corinthians

http://www.oriobranco.net

Um ex-jogador de futebol do Corinthians foi preso na madrugada de segunda-feira acusado de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos enquanto viajava em um carro com os próprios pais da criança. De acordo com o delegado Armando Belio, do 27º Distrito Policial, o casal ia de Taboão da Serra para São Paulo e dava uma carona para Fábio Roberto Teixeira Fontes, 37 anos.
jogador, conhecido como Fabinho Fontes, voltava de uma partida de futebol e vinha no banco de trás do automóvel com a criança. Segundo o delegado, a mãe foi a primeira a desconfiar do abuso ao ver a menina no colo do suspeito e avisou o marido. Então, ele chamou a filha para ir para o colo da mulher.
Ainda de acordo com o delegado, ao ver a criança se levantar, o pai constatou que o jogador estava com as calças abertas. Nesse momento, o homem teria parado o carro, tirado Fabinho do veículo e o agredido. O suspeito foi resgatado por policiais que passavam pelo local. Ele foi levado para o Hospital Vergueiro e, após, encaminhado para a delegacia.
 
 
O delegado afirmou que o jogador não quis dar sua versão à polícia e deve falar só em juízo. Ele foi encaminhado para o 26º DP onde deve aguardar transferência para prisão.
 
Destaque na Copinha e decepção no Corinthians
Fabinho nasceu no dia 29 de março de 1974 e apareceu para o futebol nas categorias de base do Corinthians. Meia direita de habilidade, visão de jogo e arremates precisos, se tornou um dos principais nomes da equipe júnior alvinegra e foi destaque em duas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior, de acordo com o site Olheiros.
 
Os dois grandes desempenhos na Copinha fizeram com que o meia fosse promovido aos profissionais logo após o torneio de 1995. Sob o comando do técnico Eduardo Amorim, fez parte do elenco campeão paulista ainda naquele ano mas com temperamento difícil, não conseguiu se afirmar. Arredio e sempre motivado pela máxima de "não levar desaforo pra casa", passou também a acumular episódios de desentendimentos com colegas e casos de indisciplina.
 
Nas poucas chances que teve da sua promoção em diante, Fabinho não correspondeu. O meia direita habilidoso e decisivo deu lugar a um jogador lento e dispersivo que acabou fazendo apenas 14 partidas e um gol. No final de 1996, aquele que era considerado um dos maiores talentos do clube acabou deixando o Parque São Jorge pela porta dos fundos.