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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O COMBATE À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS DEVE COMEÇAR COM A INTOLERÂNCIA AO BULLYING


  A tragédia de Realengo, ocorrida no último dia 7, reacende não só a discussão sobre o desarmamento, mas também sobre a necessidade de combatermos o bullying, uma das formas de violência com inegável incidência hoje em nossas escolas.
Quanto ao primeiro fator, a sociedade brasileira retoma agora a guerra contra a venda e o tráfico de armas. Já a violência nas escolas,esta  só será uma questão resolvida quando educadores, pais e voluntários sociais adotarem uma postura de vigilância ao comportamento dos alunos e estabelecerem medidas na intolerância a toda e qualquer tortura, rotuladas como “brincadeira de mau gosto” ou “brincadeiras cruéis”.
Nesse enfrentamento,  é indispensável que a escola ofereça tanto ao aluno que pratica e ao que sofre o bullying uma assistência especializada, através do acompanhamento por psicólogos, já que ambos, por estarem inseridos em plena situação da violência-  quer por xingamento, isolamento, ofensa, exclusão social e agressões físicas, quer pela discriminação, o sentimento de superioridade ao outro, o prazer diante da tortura e do sofrimento alheio – submsersos em  fatores que poderão desencadear mais tarde inúmeras sequelas, tais como:  o comprometimento do desenvolvimento psico-emocional, a falta de aptidão ou déficit no desempenho intelectual e a contínua participação desses jovens em práticas criminosas, pois a “brincadeira cruel” passa a se constituir em  hábito. E, da escola salta para a internet, para a rua, para os mais diversos ambientes, numa realidade sem fronteiras, onde a ficção passa a motivar tragédias, transformando mentes sãs em doentias, com isso ferindo ou matando inocentes.
O bullying não é uma brincadeira boba, não é coisa à toa, nem se trata de um fenômeno passageiro. Pelo contrário, é o primeiro formato da violência, de atitudes perversas, da injustiça, de todas as formas de preconceito. 
No caso da Escola Tasso da Silveira, nada justifica a matança de 12 crianças naquele fatídico dia. Mas nos faz encarar o combate ao bullying com o peso da responsabilidade de salvarmos mentes e vidas, de impedirmos que jovens sejam torturados por colegas no ambiente escolar.
O depoimento de um dos ex-colegas do responsável pela chacina daquela escola foi enfático nessa questão, quando ele disse que naquele momento é que se arrependeu de ter se juntado a outros colegas e submeteram o autor da morte dessas crianças, na época,  estudante como eles,  a “brincadeiras” que de divertido não têm nada, mas da crueldade, todos os requintes que identificam a distribuição de um distúrbio, que supostamente atrelado a outros fatores, reúnem perversidade e desequilíbrio mental na co-autoria da maior tragédia para a sociedade brasileira.

Fonte: Blog do OMAN

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Ministério Público do Estado da Bahia lançou na terça-feira, dia 1º, a 6ª edição da “Campanha de Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes”, protagonizada este ano pela cantora Ivete Sangalo.
No vídeo e spot de rádio gravados pela cantora, a população é convocada a denunciar os casos de abuso e exploração sexual através do Disque Denúncia Nacional 100. Já tendo como foco a Copa do Mundo de 2014, a campanha buscará também propiciar a crianças e adolescentes o despertar contra esse tipo de vitimização, alertando que “exploração sexual não é turismo; é crime”. Segundo a coordenadora do Caopjij, promotora de Justiça Márcia Guedes, a ampliação das ações da campanha, que desde 2006 trabalha o slogan “Violência Sexual: Quem não Denuncia Também Violenta”, ocorre em razão do risco de, com a chegada do grande volume de turistas atraídos pelo evento mundial, ser ampliado o número de casos de abuso e exploração sexual contra crianças em situação de vulnerabilidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Audiências concentradas 2011: Lar Pérolas de Cristo abre as atividades

As Varas da Infância e da Juventude divulgaram o cronograma das audiências concentradas, que começam a ser realizadas na próxima segunda-feira (25/04) em todo o Estado.

O juiz Salomão Resedá, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, e a juíza-auxiliar Delma Margarida Lobo vão coordenar as atividades.

A primeira entidade a ser visitada será o Lar Pérolas de Cristo. A instituição possui duas unidades: uma para crianças, em Coutos, e outra para adolescentes, em Paripe, ambas no Subúrbio Ferroviário.

Dentre os 26 estabelecimentos localizados na capital, o Lar Pérolas de Cristo, por acolher crianças e adolescentes de todas as faixas etárias, possui uma demanda maior de casos.

O Lar oferece alojamentos conjuntos, que permitem a presença de mães em situação de vulnerabilidade social.

As audiências concentradas, que reúnem representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público e da Defensoria Pública, responsáveis por analisar in loco a situação de cada acolhido, consistem em um trabalho integrado de acompanhamento e análise pessoal e processual dos casos de crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente.

A partir da avaliação psicossocial das crianças e adolescentes, cada órgão é acionado de acordo com a necessidade em questão, e são decisivos na concessão de benefícios a exemplo do Bolsa-Família, o Auxílio-doença ou o Aluguel Social.
A visita conta também com pedagogos, assistentes sociais e psicólogos que compõem a equipe técnica das Varas da Infância e da Juventude.Os profissionais das entidades também têm participação imprescindível nas audiências concentradas. São eles quem opinarão sobre a situação de cada acolhido e dirão se eles podem ou não ser reintegrados à família biológica, ou até mesmo, se devem ser inseridos em uma família substituta.
De acordo com o relatório enviado ao Conselho Nacional de Justiça, 1045 crianças e adolescentes foram atendidos nas 853 audiências concentradas realizadas em 2010.
Deste total, 175 acolhidos foram reintegrados às suas famílias de origem, enquanto 112 foram retirados do poder familiar, uma vez que as famílias não apresentavam estrutura adequada para abrigá-los. Por outro lado, 45 crianças e adolescentes foram incluídos em famílias substitutas.

Atualmente, cerca de 66 entidades de acolhimento estão registradas nos  Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Todas elas serão visitadas e atendidas nas primeiras audiências concentradas de 2011.

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Comissão de Segurança discutirá cyber-bullying e bullying escolar

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados vai discutir políticas de combate, conscientização, prevenção e diagnóstico do cyber-bullying e do bullying escolar. A audiência pública, solicitada pela deputada Keiko Ota (PSB-SP), ainda não tem definida data para a realização.
O termo bullying vem da palavra inglesa bully - que, como substantivo, significa pessoa cruel com os mais fracos e, como verbo, significa ameaçar, maltratar, oprimir. O bullying escolar ocorre quando um ou mais alunos praticam ações agressivas, intencionais e repetitivas, verbal ou fisicamente, sem motivo evidente, contra um ou mais colegas.
Já o cyber-bullying envolve o uso de tecnologias de informação e de comunicação para dar apoio a tais comportamentos. Os métodos usados envolvem sites de relacionamento, redes sociais, comunidades, fotoblogs, blogs, e-mails e torpedos, entre outros, e podem levar as vítimas a situações altamente incômodas e indesejáveis, difamando sua imagem virtual.
“É necessário debater as consequências que a sociedade vem sofrendo por conta dessa série de atos como a tragédia do dia 8 de abril de 2011, na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro”, argumenta a deputada. Ela citou ainda o suposto bullying sofrido pelo atirador Welligton Menezes de Oliveira, que, motivado pela vingança, abriu fogo contra os alunos nas salas de aula, matando 12 crianças e ferindo vários estudantes.
Convidados
Para tratar do tema, serão convidados o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça Felipe Locke Cavalcanti; o psiquiatra, psicodramatista e escritor de livros sobre educação familiar e escolar Içami Tiba; a integrante do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal Juliana Paim; os deputados Jonas Donizette (PSB-SP) e Marcelo Aguiar (PSC-SP); representantes da sociedade e pessoas interessadas no assunto.
Da Redação/ RCA
Com informações da Comissão de Segurança Pública

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CRIANÇA DESAPARECIDA EM BARREIRAS


A menina Andressa Silva Santos desapareceu no último dia 08 de abril, por volta de 17h45 de sua residência em Barreiras.

A família está desesperada.

Qualquer informação ligue: 77 3613- 4800; 8119-6490; 8129-3750 e 9198-1813.

Ajude esta família voltar a sorrir.

MINI- CURSO PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E SERVIÇO SOCIAL TEMA: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

 



Mini- Curso para estudantes e profissionais da Educação e Serviço Social

Tema: O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E SUAS ESPECIFICIDADES NO CONSELHO TUTELAR, CMDCA E NA SOCIEDADE



PALESTRANTE: ADAILTON SANTOS AGRA

“PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE”

Ficha de Inscrição

Nome Completo

Categoria do participante Acadêmico(a) ( ) Profissional ( )

Escolaridade



Instituição de Ensino

Semestre em curso

Email

Telefone Residencial

Telefone Celular

Pagamento Confirmado ( ) A confirmar ( )

Data da Inscrição

Responsável pela inscrição





INFORMAÇÕES GERAIS:

DATA DO EVENTO: 28 DE MAIO DE 2011

HORÁRIO: 8:00 AS 12 E DAS 14 AS 18:00

LOCAL: CLUBE DE DIRETORES LOGISTAS – CDL - Pç. Monsenhor Renato Galvão, 173 - CEP: 44002-120 - Feira de Santana - BA.

INSCRIÇÕES:

INVESTIMENTO: R$ 40,00 (ESTUDANTES) E R$ 60,00 (PROFISSIONAIS)

CERTIFICAÇÃO DADA PELO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS

CARGA HORÁRIA: 20 HORAS

O SEMINÁRIO TERÁ CARGA HORÁRIA DILUIDA:

NO DIA DO EVENTO E COM ATIVIDADE A SER ENVIADA PELO ALUNO AO PALESTRANTE POSTERIORMENTE.

INSCRIÇÕES:

REALIZAR INSCRIÇÃO NA UNIDADE DA UNOPAR – FEIRA DE SANTANA- NA RUA DE AURORA, FEIRA DE SANTANA -BA E FAZER

PAGAMENTO EXCLUSIVAMENTE AS PROFESSORAS:

CIBELI: (75) 8826-7715/9191-0643 (SEGUNDA, QUINTA A NOITE E SÁBADO PELA MANHÃ)

MAELLE: (75) 8835-0301/9118-2254 (QUARTA, QUINTA E SEXTA A NOITE)

OU

• PARA OS PARTICIPANTES QUE FOREM REALIZAR PAGAMENTO NO DIA DO EVENTO, SERÁ PRECISO ENVIAR A FICHA DE INSCRIÇÃO MANIFESTANDO O INTERESSE PARA O E-MAIL consultoriacma@gmail.com, PARA QUE POSSAMOS CONFECCIONAR O MATERIAL NECESSÁRIO.



• PARTICIPANTES DE OUTRO MUNICIPIO ENTRAR EM CONTATO COM AS PROFESSORAS MAELLE E CIBELI NOS CONTATOS ACIMA PARA REALIZAR A INSCRIÇÃO DE FORMA DIFERENCIADA.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aconteceu nesta Sexta-Feira, 15/04/11, uma reunião entre a comunidade, autoridades locais e o Juiz José Brandão, no Fórum de Maracás-BA, a 360 KM da Capital baiana, onde se discutiu a viabilidade e a possibilidade de implantação do  Toque de Acolher na referida cidade, medida que foi implantada, com sucesso, pelo referido Juiz, nos Municípios de Santo Estveão-BA, Ipecaetá e Antônio Cardoso-BA.

Referida ordem da Justiça limita os horários dos adolescentes nas Ruas, DESACOMPANHADOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS, nos seguintes horários: até 12 anos: 20:30h; entre 13 e 15 anos:22H e, depois das 23h, quem tiver entre 16 a 17 anos está proibido de continuar nas ruas sozinhos.

No evento, no Fórum, o salão do Júri estava lotado de pessoas, dentre elas 05 Conselhos Tutelares, vereadores, guardas municipais, Delegado de Polícia, Capitão e Tenente da PM, assim como o Prefeito e Vice e a Secretária de Educação local, entre outras autoridades.
Na cidade já circula abaixo-assinados pedindo o "Acolher" e todos os presentes hojem foram uníssonos na aprovação da medida.
O Juiz Brandão, recentemente transferido de Santo Estêvão-BA para Maracás-BA, explicou a medida, como funciona, punições, e falou sobre a constitucionalidade da medida e ameçou de prisão quem vender bebida alccólica para menores de 18 anos, infração que vem ocorrendo na cidade.

O Toque de Acolher deve começar na Comarca em até 60 dias e deve abranger todas as cidades pertencentes à Comarca. São elas: Lajedo do Tabocal, Itiruçu, Planaltino, Maracás e Lafaiete Coutinho.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estuprador é apresentado na Delegacia de Santo Estevão

Os Agentes de Proteção á Infância e Juventude da Comarca de Santo Estevão, André Santiago e Astério Máximo, apresentaram na Delegacia de Polícia Civil do município na manhã de ontem, Everaldo Gomes de Souza, acusado de violentar sexualmente uma menor de 6 anos.
O fato aconteceu no mês de dezembro, mas a Polícia só conseguiu capturar o acusado na manhã de hoje (13), quando a mãe da vítima informou ao Juizado da Infância que Everaldo já estava na região.
De acordo com informações de populares, o acusado é portador de deficiência mental e que já estava sumido há quatro meses, temendo encontrar com os familiares da menor.

terça-feira, 12 de abril de 2011

É responsabilidade da escola combater o bullying'

Especialista americana diz que leis não são suficientes para evitar a prática

Nathalia Goulart
É responsabilidade da escola combater o bullying, diz especialista (Thinkstock)
"Muitos acreditam que, porque o bullying é praticado por crianças, ele é menos impactante. E que porque são crianças, precisam passar por esse tipo de provação para serem mais fortes no futuro – isso é um mito."
Marlene Snyder, especialista
O passado de isolamento e ausência de amigos alimentam suspeitas de que Wellington Menezes de Oliveira, o jovem de 24 anos que invadiu a escola em Realengo deixando um rastro de 12 mortes, tenha sofrido bullying. A desconfiança fortalece o debate sobre os meios de que a sociedade dispõe para evitar que personagens como Oliveira sejam cultivados dentro da escola. Nos Estados Unidos, os anos que se seguiram à tragédia na Columbine High School foram de investimento em prevenção à violência, entre elas, o bullying. O Brasil ainda engatinha na discussão sobre o tema. A tragédia da quinta-feira reacende a discussão: qual o papel da escola no combate a essa prática que deixa marcas tão duradouras? O site de VEJA conversou com a especialista americana Marlene Snyder, diretora de desenvolvimento do programa anti-bullying do Instituto Olweus, piorneiro no estudo e na prevenção dessa prática nos Estados Unidos. Confira os principais trechos da entrevista:
Qual o papel da escola no combate ao bullying? Mesmo quando o bullying acontece fora da sala de aula, a escola têm responsabilidade, porque os desdobramentos dessa prática estarão presentes no comportamento dos alunos. Nesse processo, o relacionamento professor-aluno é fundamental. É por meio desse canal que o bullying pode ser identificado. Mas para isso, os docentes precisam estar treinados. Eles precisam entender que o bullying acontece a qualquer momento e com qualquer aluno. Um estudo que realizamos apontou que 17% dos estudantes americanos sofreram bullying dentro da escola. Isso significa quase um em cada cinco jovens.
Podemos dizer que, nesse combate, a escola é mais importante que os pais? Sim. Sustentados pelas nossas pesquisa, sabemos que é muito mais provável que o bullying aconteça dentro das escolas, durante aquele período em que as crianças são confiadas aos cuidados de professores e da direção. Nesse sentido, as escolas têm um poder maior que os pais em identificar e combater essa prática.
Atualmente fala-se muito em bullying e toda a violência que acontece dentro da escola é classificada como tal. Como identificar quando realmente trata-se de uma prática de bullying? Bullying é puro abuso. É quando a pessoa é exposta repetidamente a ações negativas por parte de uma ou mais pessoas e ela tem dificuldades em se defender. Entre essas ações estão xingamentos, disseminação de falsos rumores, exclusão social ou isolamento, agressões físicas e discriminações raciais ou sexuais. Todas essas práticas podem contar com a ajuda da internet - o que chamamos de cyberbullying.
Leis anti-bullying são eficazes no combate a essa prática? Respondo a essa pergunta com outra pergunta: essas leis são bem feitas? E em que medida elas auxiliam a escola a lidar com o bullying? Pergunto isso porque aqui nos Estados Unidos, 45 de nossos 50 estados possuem leis que visam combater o bullying, mas em muitos casos a lei é ineficiente porque determina apenas que a escola tenha em seu programa políticas anti-bullying. O problema é que elas ficam no papel, não são colocadas em prática. O que precisa é que os professores sejam treinados, que entendam o que é, quais as manifestações e quais as consequências do bullying. Assim, poderão transformar em ativa a atitude passiva quem mantêm frente a um problema tão grave. Mesmo bem feita, nenhuma lei será capaz de erradicar o bullying, assim como nenhuma lei é capaz de combater todos os roubos, por exemplo. Mas elas chamam a atenção e preparam a sociedade para lidar com o problema.
E quanto a leis que multam as escolas que se mantêm passivas frente ao bullying? As leis que prevêem multas ou indenizações são eficazes na medida em que chamam a atenção da escola para o problema. Há cerca de 10 anos, elas foram implementadas em algumas regiões dos Estados Unidos, onde as escolas eram multadas em cerca de 10.000 ou 15.000 dólares e hoje vemos casos que chegam a milhões de dólares. Isso serve de alerta para as escolas: o custo-benefício da prevenção é muito maior do que o pagamento de uma multa ou indenização.
Quais são os maiores mitos que envolvem o bullying? Muitos acreditam que, porque o bullying é praticado por crianças, ele é menos impactante. E que porque são crianças, precisam passar por esse tipo de provação para serem mais fortes no futuro – isso é um mito. Outra inverdade é que acredita-se que a pessoa que pratica bullying, o faz por sentir-se infeliz consigo mesma. Em todos esses anos de pesquisas, concluímos que os praticantes têm uma autoestima elevada. O que eles desejam é projetar seu poder sobre alguém que, por alguma razão, não dispõe de meios para se defender.
Quem pratica o bullying tende a ser estigmatizado. Como tratá-los corretamente? Em nosso programa de combate ao bullying não rotulamos ninguém. Isso porque existem oito diferentes papeis que uma pessoa pode desempenhar durante uma situação de bullying. Existe quem pratica, quem se mantém passivo, quem incentiva ações negativas mas não participa delas, e assim por diante. Por isso, em cada contexto, uma pessoa pode assumir um papel distinto. A solução é trabalhar com cada situação particular e analisar se existe um padrão de conduta que se repete. A partir daí, desenvolvemos atividades que possam reverter esse comportamento. Mas trabalhamos com esse aluno dentro da escola. Ao contrário do que muitos pensam, expulsá-lo é contra-producente. Se o expulsamos, para onde ele vai? Ele vai para a rua e aprende coisas ainda piores. Então, trabalhamos muito próximos a ele, oferecendo subsídios e possibilitando mudanças.
O prática de bullying começa em casa? O que acontece é um reflexo. Se a criança é tratada com gritos, tapas ou presencia cenas de violência em casa, ela acredita que esse tipo de comportamento funciona. E, por isso, repete esse comportamento na escola.
Combater o bullying é uma missão impossível? Estou certa de que as crianças querem apenas uma oportunidade para aprender a tratar bem seus colegas. Se é difícil tratar o bullying? Sim, é uma tarefa dura, que exige empenho e comprometimento, mas sou muito otimista. Acredito que se os adultos estiverem dispostos a conversar com as crianças e escutá-las sobre suas preocupações, será fácil criar um ambiente harmonioso. E quanto mais cedo começarmos a conversar, melhor.
A senhora estuda o bullying há quase duas décadas. O que mudou durante esse período? A grande mudança foi a atenção que a sociedade deu para o tema. O bullying hoje já é visto como um problema de saúde pública. Também acumulamos mais conhecimento. Hoje sabemos que aqueles que praticam ou sofrem bullying carregam sequelas físicas e mentais e que quem sofre bulying tem um desempenho acadêmico menor e tende a não gostar do ambiente escolar. Por isso, são mais propensos a abandonar os estudos. Na outra extremidade, aqueles que praticam bullying têm mais chances de se envolver em crimes. Ou seja, combater o bullying é também combater o crime. Por outro lado, vemos também que a sociedade mudou. Os pais estão cada vez mais longe de casa, envolvidos em longas jornadas de trabalho enquanto os jovens estão cada vez mais apegados a video-games, computadores, etc. Tudo isso torna a prevenção ainda mais necessária.

sábado, 9 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

JUIZADO DE MENORES COITÉ BAHIA

Confusão entre menores – Por volta das 23h à polícia foi chamada pelo coordenador dos Agentes de Proteção da Justiça, Juscelino Bonfim para averiguar a denúncia da uma briga entre menores que estava ocorrendo atrás do palco, numa área que era utilizada para estacionamento. Ao chegarem ao local encontraram 17 menores com idades variando entre 13 e 17 anos, alguns deles com sintomas de terem ingerido bebidas alcoólicas, apesar de não ter no momento como confirmar. Pessoas que estavam no local disseram a PM que dois deles estavam usando uma faca. A polícia identificou os menores que estavam sendo acusados de estarem armados, porém no momento da detenção, as facas não foram encontradas. Os adolescentes foram levados, enfileirados, para o Posto da Polícia do parque, onde foram identificados e deverão ser acompanhados pelo Conselho Tutelar. “O que me deixou preocupada e com medo do futuro, foram à frieza de todos eles. Passaram aqui em frente da minha barraca dando risada e não demonstravam o menor medo de estarem sendo levado pela polícia”, contou a camelô Bernadete Santos, 52 anos ao vê a passagem dos menores enfileirados pelo meio da multidão.
“No meu tempo a gente tinha medo de polícia. Bastava dizer que foi chamar a polícia que a gente já temia. Hoje, eles esnobam e sabe que não serão punidos, pois são menores”, desabafou o aposentado João Alves, 63 anos, residente no Bairro do Açudinho.  Avô de um dos adolescentes, “Seu João” contou ao CN que B.A. S, de 15 anos é filho de uma das suas filhas e desde pequeno mora com ele, pois, o pai não assumiu a paternidade e sua filha teve que ir trabalhar em São Paulo. “Esse menino dar trabalho desde novinho e é viciado em drogas. Já fizemos de tudo, mais nada resolveu. Ele está entregue nas mãos de Deus”, concluiu. Os pais ou responsáveis dos 17 menores tiveram que ir buscar-los e se comprometeram a levar para as suas casas.
CALILANOTICIAS.COM. DATA 04.04.2011
COITÉ BA

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Palestra realizada no núcleo do PETI localizado no bairro do Bate-quente, com a participação dos pais e responsáveis de crianças e adolescentes que fazem parte desse programa social. Ainda muito provavelmente neste mês de  abril estaremos dando início a um trabalho de visitação nos núcleos do PETI na zona ruaral do Munícipio de Valença.
 Cada vez mas os Agentes de Proteção ao Menor da Comarca de Valença estão estreitando as parceiras com projetos socias como o PETI, que atendem as nossas crianças e adolescentes. Estas ações nada mas são do que o cumprimento de umas das atribuiçoes inerentes a função do AGENTES DE PROTEÇÃO AO MENOR QUE É ZELAR PELO CUMPRIMENTO INTEGRAL DOS DIREITOS ESTABELECIDOS NO ECA.






terça-feira, 5 de abril de 2011

MORTE DO GUARDA: MENOR CHORA E DIZ QUE MATOU O "CARA" ERRADO


O adolescente de 14 anos que foi apreendido ontem, pela Polícia Civil, sob acusação de ser o autor dos disparos que vitimou o guarda municipal Tilson Teles, 30 anos, mais conhecido como “Tisinho”, chorou e disse que entrou numa fria, porque matou o " cara " errado.

Com 14 anos, ele disse ao repórter Oziel Aragão da Rádio Difusora de Itabuna, que já matou cinco pessoas, entre elas, o guarda civil municipal. " Jamais meu vei eu mato um pai de familia, uma pessoa direita, só mato vagabundo e este que me deu a fita errada também vou matar", declarou

Em depoimento a delegada Katiana Amorin Teixeira, titular da 2ª CP, o " Esperto", como é conhecido no bairro Santo Antonio, onde mora, declarou que matou “Tisinho” por engano. O motivo do erro, segundo ele, foi o parceiro identificado como Luciano Correia, o “Lu”, que já foi preso pela pela Polícia Militar.

Segundo " Esperto", ele havia recebido ordens para matar o cunhado de Tilsinho, conhecido como “Rogério”. Porém, quem estava no local foi o guarda. As demais vítimas do menor estavam ligadas ao mundo do crime. “Eu matei primeiro Ricardinho em Olivença, depois Hermes, Rola Bosta e um neguinho que deu uns tiros na minha casa”, declarou.MAS E A VIDA DO CIDADAO DE BEM QUEM VAI CHORAR OU PEDIR DESCULPAS PRA ELA VOLTAR?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fotos de mais um plantão realizado no município de Cairu que integra a Coordenadoria dos Agentes de Proteção ao Menor da Comarca de Valença-Ba.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Polícia “passa o rodo” em Valença e prende dezenas de suspeitos de assaltos, tráfico e homicídios.
Os constantes pedidos da população e da imprensa parece ter surtido efeitos positivos no quesito segurança pública. No inicio da tarde desta quinta feira um grande operação conjunta entre as polícias Civil e Militar foi iniciada em diversos bairros da cidade, resultando na prisão de cerca de doze pessoas acusadas de envolvimento em crimes, como porte ilegal de armas, tráfico de drogas, assaltos e até homicídios.
Boca de Fumo estourada no tento:
Uma boca de fumo foi estourada no bairro no início da tarde, e terminou com a prisão do menor, W.F.S, 17, e Tiago José Santos Silva, 22, segundo a polícia no local foram encontrados 34 tabletes de maconha prensada prontos para serem comercializados.  
Durante a operação policial no bairro, um dos suspeitos Carlos Rodrigues dos Santos, foi perseguido por policias, fugindo em uma embarcação em direção ao Morro de São Paulo mais acabou preso na gamboa, segundo informou a polícia com ele foi encontrado maconha e cocaína, a polícia não informou a quantidade, mas o autuou por tráfico.
Menores presos no Areial e no Jambeiro
Outra equipe da PM conduziu até a delegacia, dois menores um dele tem apenas 12 anos, segundo a polícia os jovens foram presos e conhecidos pelas vítimas como sendo os autores de um assalto a mão armada no bairro da Graça, quando roubaram R$ 4.500,00 em dinheiro, um celular e uma motocicleta, apenas o celular já foi recuperado.
De volta ao bairro do Tento
Já era quase noite quando a polícia prendeu mais três pessoas no bairro. Tácito Humberto dos Santos Lopes, vulgo “tacum” este suspeito de homicídio.
A polícia apresentou também Darlan Oliveira Nogueira e Wanderson dos Santos Amaral, vulgo “andinho” segundo a coordenadora de polícia de Valença Drª Glória Isabel, foram encontrados em poder de Darlam e Wanderson, três revolveres 38, equipamentos eletrônicos supostamente roubados e drogas em quantidade também não divulgada.
Porto da embira polícia foi recebida a bala
Durante operação no porto da embira no início da noite, um elemento atirou varias vezes contra as viaturas houve troca de tiros, mas o criminoso conseguiu fugir em direção ao mangue, ninguém foi baleado.
Segundo o Major Pessoa, comandante da 33ª companhia da polícia militar de Valença e Drª Glória Isabel a coordenadora Regional da polícia Civil, a operação deve continuar na cidade enquanto por tempo indeterminado, afirmaram também que a operação tem o apoio do Juizado de Menores, Ministério Público e conta com reforço policial de cidades vizinhas além de duas viaturas da CIPE.
Foto e reportagem: Ademilton Ferreira,
Redação e Montagem: Ciro Pimentel.