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quinta-feira, 24 de março de 2011

Ate quando sentiremos medo e insegurança ao andar nas ruas e nas calçadas, dentro de casa e ao sair para escola, ate quando não poderemos, mas levar nossos filhos ao Jardim, na praça, no parque para comer pipoca, ate quando não poderemos, mas sentar na porta para namorar, para prosear para ver o tempo passar, ate quando? Será que meu filho vai crescer apenas conhecendo o mundo pela TV por causa do medo da bala, do assalto, medo de morrer. Refém do meu próprio medo assim hoje me sinto, e vivo a cada dia que passa a me perguntar, será que serei o próximo a entrar nas estatísticas, as vidas inocentes estão tombando todos os dias no solo da terra que clama e grita por justiça por cada gota de sangue inocente derramado, do estudante, do pai de família, do filho, do trabalhador e eu serei o próximo na estática? Ate quando vou acordar e vou sentir medo de ir ao trabalho, a escola, ao supermercado, por que talvez na próxima esquina poderei eu levar um tiro e tombar ao solo e ainda ver no meu último suspiro um sorriso irônico de alguém quem em sua bicicleta sai tranquilamente e impunemente com a sensação de “dever cumprindo”. O que vou responder ao meu filho quando ele chegar em casa ;me perguntando que ouviu dizer que mas um inocente foi morto, sinceramente não sei. Um dia a “pimenta cai nos nossos olhos” e ai saberemos o quanto ela arde, de tanto ver famílias serem destruídas meu coração já sente a mesma dor ate por que do jeito que as coisas andam meu olho pode vim a “arder” também. E ai que você vê a que situação nossa cidade chegou. Agora só nos resta esperar pra ver quem vai ser a próxima vitima, que por sinal pode ser eu, você e não duvide disso.
Essas frases nada, mas são que uma forma de desabafo até por que queria dizer muito mais, mas esta foi à maneira que achei para me expressar, sinceramente vivo ultimamente sentido medo de viver nesta cidade chamada VALENÇA.

João Feitosa Plínio Junior
Cidadão

quarta-feira, 23 de março de 2011

Aluno do Coesva morre na porta da escola vítima de assalto
Luiz Fagner Lobo, 19 anos, estudante do terceiro ano do Coesva, residente no Jardim Emarc, foi mais uma vítima da violência sem controle na cidade de Valença.
Segundo testemunhas, Luiz estava chegando na escola quando foi abordado um marginal que anunciou o assalto, segundo testemunhas ele teria reagido e lutado para não entregar os pertences e acabou baleado com um tiro na nuca, o aluno chegou a ser socorrido mas já chegou sem vida ao hospital, já o assaltante fugiu de bicicleta.
Jovem trabalhador, alegre e prestes a se formar, sonhava em cursar faculdade, uma vida inteira pela frente agora interrompida de forma brutal e injustificável.
Para a polícia e para o estado, é apenas mais um crime, mais um morto, mais uma vítima, para a família ficará a dor eterna de perder o filho aos 19 anos, a caminho da escola.
Redação: Ciro Pimentel