prefeitura de valenca-ba

sexta-feira, 4 de novembro de 2011




 
Ao analisarmos o contexto atual que envolve nossas crianças e adolescentes fica claro e explicito que a violência é um problema da sociedade como um todo não apenas do orgão A ou do orgão B , tendo  a  OPAS(Organização Pan-Americana da Saúde) considerado tal tema de caráter endêmico. Os exemplos podemos ver todos os dias nos noticiários policias e com um índice assustador de crianças e adolescentes envolvidos tanto como vítimas como autores de atos infracionais, indices que não param de crescer. Fica evidente que se deve pensar urgentemente e com mas organização em prevenção, com maior interesse por parte do Poder Público principalmente na esfera  municipal. Na leitura de material que tive acesso -Mapeamento e Análise de Experiências e Boas Práticas de Redução da Impunidade e da Violência Institucional contra Crianças e Adolescentes- se podem observar propostas eficazes de prevenção e melhoria dos índices de violência no contexto infanto-juvenil, sendo assim ao meu entender os projetos de prevenção contra o aumento da violência, valorização da dignidade da pessoa humana e da proteção integral dos direitos existes na Lei 8.069/90, devem envolver as complexidades da atual situação.    A sociedade representada por todos os órgãos que integram a rede de proteção dos direitos integrais das crianças e adolescentes principalmente o Poder Judiciário, Ministério Público, Conselhos de Direito e Conselhos Tutelares, Varas da Infância e Juventude devem se aproximar ainda mais para enfrentar de forma fortalecida a exclusão social, a violência física, moral e emocional, se utilizando sempre de mecanismos específicos para que de uma forma eficaz e imediata possam através de políticas de combate reduzir as impunidades cometidas por aqueles que deveriam zelar e proteger e que na maioria das vezes praticam atos que estão em desacordo com as leis especificas.
Portanto não se pode deixar de se buscar cada vez mais o entendimento das leis que baseiam o ordenamento jurídico no trato das questões relacionadas à infância e juventude, o que fortalace e engrandece ainda, mas os projetos e programas de atendimento e acolhimento sócio educativo criados pela rede de proteção para a implementação do sistema de garantias elencados no ECA não se deixando jamais de lado a importância da participação da família neste contexto.
De nada adianta salvarmos as vidas de crianças e adolescentes se não sabemos tratá-las como tal, se não sabemos educá-las, se nós, adultos, continuamos olhando para uma criança como se fossem “pequenos adultos” ou “coisas inferiores”.





RUDÁ RICCI
     
 Sociólogo, Professor da PUC-Minas e Diretor da CPP (Consultoria em Políticas Públicas).

http://www2.saude.ba.gov.br/divep/arquivos/COPLAM/DANT/A%20VIOLENCIA%20E%20A%20SA%C3%9ADE.pdf

http://ead.senasp.gov.br/modulos/educacional/material_apoio/violencia_criado%20material%20de%20apoio.pdf



João Feitosa Plinio Junior