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terça-feira, 6 de abril de 2010



A pulseirinha do sexo
São pulseiras comuns, que qualquer garota usaria para ir ao colégio, feitas de silicone, em cores vibrantes e de aparência inocente. Mas nos últimos dias passaram a deixar muitos pais preocupados com rumores sobre seu verdadeiro significado. Segundo um modismo que surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil recentemente, arrebentar a pulseira de determinada cor obrigaria o portador da pulseira a se submeter ao ato correspondente àquela cor. Pulseira amarela, por exemplo, equivaleria a um abraço. Pulseira preta, a sexo.

Vendidas por camelôs em qualquer cidade grande brasileira, a novidade ficou conhecida por aqui como pulseira cool (legal, na tradução do inglês), pulseira da amizade ou pulseira da malhação. Um pacote com 20 unidades, de cores sortidas, custa cerca de R$ 1. Entre os mais jovens e os que não levam o sentido do snap a sério, as pulseiras também resumem o “currículo” sexual da pessoa. Vale a mesma regra das cores: quem já fez sexo pode exibir sua pulseira preta. Os mais “populares” costumam usar a cor dourada.
Como pais e educadores deveriam reagir diante da conotação sexual de uma inocente pulseira de silicone? Os colégios se dividem entre proibir ou ignorar o uso das pulseiras. “Acreditamos que esse jogo não passe de um modismo, mas os pais podem e devem impor seus limites, sem alarde. Modismo ou não, não custa nada para os pais dar uma olhadinha no que os filhos andam usando no pulso.