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domingo, 21 de fevereiro de 2010

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

EMPOSSADA A NOVA PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA



A nova presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Telma Britto, recebe neste momento os cumprimentos pela posse, realizada há pouco no Fórum Ruy Barbosa, com um público que lotou o Salão Nobre e espremeu-se pelos corredores laterais.

Em seu pronunciamento, a desembargadora disse que falava com o coração, analisando a situação do Poder Judiciário da Bahia, seus problemas, anseios, conquistas e realizações. Falou ainda das “incompreensões e críticas, que, travestidas de denúncias, não raro resvalam para a afronta pública, com nítido propósito de desacreditar, desmoralizar e enfraquecer”.

Citou ainda a reação do Tribunal de Justiça da Bahia às ingerências externas, lembrando da eleição do desembargador Carlos Cintra para a presidência da Corte e afirmou estar convencida de que “somente um Judiciário independente é capaz de assegurar a todos igual acesso à Justiça, uma Justiça presente, voltada para os interesses dos cidadãos e respeitada pela sociedade”.

Prestação de contas

A solenidade de posse foi iniciada com a exibição de um vídeo contendo uma síntese do balanço de atividades da Mesa Diretora da gestão 2008/2010, seguindo-se o pronunciamento da presidente Silvia Zarif, que transmitia o cargo, no qual declarou sair com a sensação do dever cumprido. Referiu-se às dificuldades “enfrentadas com destemor”, a medidas não muito simpáticas que teve de tomar, e finalizou agradecendo aos magistrados e servidores, creditando-lhes “participação decisiva” na gestão.

Leia, abaixo, a íntegra dos dois discursos.

Discurso presidente Telma Britto
PRESTE ATENÇÃO!
Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após  noticiário na TV: 

DE MÃE PARA MÃE:


Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter  para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes  decorrentes daquela transferência. 
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras  mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de  Direitos Humanos, ONGs, etc... 
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu  protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho. 
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque  labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual. 
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite. 
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo... 
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e  sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem. 
Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum  representante destas "Entidades" que tanto lhe  confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"! 
Se concordar, circule este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão
de valores que assola o Brasil. 
DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS